OS MUNICÍPIOS SE SUBLIMAM NA METRÓPOLE
Os Municípios se Sublimam na Metrópole é manifesto de reforma metropolitana. Dirigido a Prefeitos e Vereadores, políticos e juristas, especialistas em gestão urbana e à comunidade em geral, procura alertar sobre as responsabilidades municipais perante as metrópoles.
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Os Municípios se Sublimam na Metrópole é manifesto de reforma metropolitana. Dirigido a Prefeitos e Vereadores, políticos e juristas, especialistas em gestão urbana e à comunidade em geral, procura alertar sobre as responsabilidades municipais perante as metrópoles. Tenta mostrar, sobretudo, que os novos desafios urbanos não deixam de ser municipais, só porque as cidades ascenderam à condição metropolitana. Até o reconhecimento, em 1973, das grandes metrópoles brasileiras, as cidades eram municipais, tinham representação política e governança legítima. Porém, com as metrópoles, cresceu o vazio de governança e o distanciamento dos Municípios na gestão do interesse comum dos seus próprios munícipes, agora alçados à condição de comunidade metropolitana. O que melhor reflete o paradoxo desse vazio de governança e representatividade política é saber que essa comunidade representa quase a metade da população brasileira e é responsável pela maior parte da riqueza nacional. Riqueza de natureza econômica, social, cultural e política, que se expande numa espiral sem fim, nesses ambientes urbanos.
O livro não se dedica à crítica desse desinteresse, até porque mostra os vários meandros da gestão urbana, que teriam melhor qualidade num contexto de governança compartilhada entre o Estado e os Municípios. Mostra, por exemplo, como as metrópoles advêm de constelações de cidades-municipais, girando em torno de uma cidade-pólo, em geral capitais de Estado. No início, esses centros polarizados eram conhecidos como “cidades-dormitório”, que foram as primeiras manifestações de metropolização. Especula como seria a trajetória de desenvolvimento desses centros, se eles tivessem representatividade política e uma gestão com os Municípios legitimamente envolvidos. Como, ainda, um planejamento metropolitano resolveria conflitos que os planos diretores municipais não têm condições de resolver.