AUTOR: RACHEL RANGEL
A psicanálise tem levado o conhecimento a limites em que o pensamento resistia ir. E contribuído com temas e conceitos que levam o sujeito a participar desta prova de mudança como ator de seus atos. Uma jornada nem sempre simples, nem sempre movida por representações fáceis.
O mundo da fabulação, que as pessoas trazem para o cotidiano, é tão impactante como as pressões levadas para a vida. Em linguagem direta, clara, sem se afastar da reflexão psicanalítica, Rachel Rangel avalia as fabulações e acréscimos que as pessoas põem em sua vida e levam à clínica.
Nesta coletânea de ensaios Graças a Deus não comi meu pai, originalmente preparados para diálogo em encontros de psicanálise, compõe-se um cenário de comunicação entre proposições essenciais ao ato analítico e mensagens subjetivas que nascem na vida e se mostram às pessoas em sua análise. Mais que aproximar essas mensagens subjetivas de um universo teórico, Rachel Rangel apresenta fragmentos de discursos existenciais enlaçados nas promessas de vida ou nas retenções e suspensões de vida que impedem as pessoas de se moverem em suas expectativas.
Montar uma jornada de vida harmoniosa é a promessa que, a todo instante, se lança a qualquer um de nós, sem levar em conta, muitas vezes, o apego a pequenos detalhes da vida sob os quais quase não temos nenhuma percepção, conclusão ou resposta, mas transformamos na representação geral de quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Esses pequenos detalhes e fragmentos são trazidos, aqui, como os espaços que, pensados a partir da análise, ajudam as pessoas a olharem para si de uma maneira mais universal.
DADOS TÉCNICOS:
12X19cm
168 páginas
ISBN: 978-85-61293-17-8
Situação: ESGOTADO
R$35,00